sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Defensor da Educação na Câmara Legislativa, deputado João Cardoso busca a reeleição



Professor de escola pública e auditor-fiscal desponta nas principais pesquisas de voto para deputado distrital

Para conquistar novamente uma cadeira na Câmara Legislativa, o partido Avante aposta em João Cardoso para a reeleição. O distrital é destaque nas áreas de educação e meio ambiente com mandato atuante e presente nas ruas. Parlamentar é autor de mais de 30 leis e recordista em emendas destinadas às escolas públicas do DF, somando mais de R$ 28 milhões.

João Cardoso também tem despertado o interesse dos eleitores por ter articulado o atendimento de antigas reivindicações dos moradores da região Norte, como a construção do novo viaduto da BR-020 (altura do Comper e Dia-a-Dia) e atualmente a duplicação da rodovia DF-128, que liga Planaltina (DF) a Planaltina (GO). 

Nas pesquisas de intenção de voto para deputado distrital, de autoria do Metrópoles/Ideia e do Instituto Exata OP, o parlamentar tem sido um dos nomes mais citados referentes às consultas feitas em julho, agosto e setembro.

Mandato participativo

Ao buscar a reeleição, João Cardoso reafirma o compromisso de continuar lutando pelos direitos e interesses dos servidores públicos e comunidade cristã, defendendo pautas ligadas à família, educação, meio ambiente, saúde e segurança.

Em seu primeiro mandato (e segunda candidatura), o distrital chamou a atenção pelo jeito próprio de articular e conduzir votações, sempre buscando a comunhão com o governo, parlamentares, população e entidades representativas. Um dos principais diferenciais de João Cardoso é o atendimento nas ruas, levando seu Gabinete Móvel até a população por meio de tendas montadas em áreas de grande circulação do DF, como garagens de ônibus, rodoviárias, passarela da BR-020 e comércios.

Professor de geografia da Secretaria de Educação e auditor-fiscal de Atividades Urbanas especialidade Meio Ambiente, João Cardoso é considerado um dos parlamentares mais atuantes da Câmara Legislativa. São mais de 32 leis de sua autoria aprovadas, como as que criam, por exemplo: a coleta de sangue itinerante, a coleta de lixo dentro dos condomínios, o Parque Ecológico do Jardins Mangueiral e o combate ao bullying nas escolas.

Coerência política

Mesmo da base do governo, João Cardoso votou contra a criação do IGES-DF, a reforma da previdência dos servidores e contra as privatizações da CEB, Caesb e Metrô. Foi à favor da CPI da Saúde e da CPI do IGES. Lutou pela manutenção do passe livre estudantil e ajudou a criar a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do DF (DF Legal). Sempre votou a favor de iniciativas voltadas à causa animal, sendo também autor da lei que autoriza o acesso de animais em creches e asilos. 

Destinou mais de 28 milhões em emendas parlamentares para 270 escolas da rede pública, um recorde no Legislativo local que proporcionou, por exemplo, a instalação de ar-condicionado em todas as salas de aula de pelo menos 130 escolas. Na última eleição, João Cardoso foi eleito pelo Avante com 12.654 votos, décima oitava maior votação para deputado distrital.

Conheça João Cardoso:
https://www.cl.df.gov.br/joao-cardoso-2019-2022

Confira as leis de autoria do deputado distrital:
https://tinyurl.com/2ewr47jx

Projeto Música nas Feiras anima finais de semana com shows de artistas locais

 



Cantores e bandas de forró e sertanejo se apresentam aos sábados e domingos, de forma simultânea, em Sobradinho, Sobradinho 2 e São Sebastião. A entrada é gratuita


Artistas populares do Distrito Federal agora contam com um palco especial nas feiras permanentes da cidade. O projeto Música nas Feiras movimenta as regiões de Sobradinho, Sobradinho 2 e São Sebastião aos finais de semana, com programação que vai até outubro. Apresentações ocorrem aos sábados e domingos, das das 11h às 15h. A entrada é gratuita e a classificação livre.

A iniciativa é do Grupo Cultural Azulim, que tem como objetivo beneficiar feirantes e visitantes, além de contribuir com o fomento cultural, formação de plateia e incentivo e desenvolvimento da economia criativa. Ao todo, cerca de 650 artistas ou grupos locais terão se apresentado até o fim desta segunda edição do projeto, com encerramento previsto para 23 de outubro. O evento conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF.


Confira programação deste final de semana:

Sábado, 24 de setembro
Júnior e Diego, Forró Incendiado, Andrea Aiko (Sobradinho)
Cláudio Alves, João Sousa, Robson Carlos (Sobradinho 2)
Frank do Forró, Fábio Henrique, Luysa Sousa (São Sebastião)

Domingo, 25 de setembro
Saul, Bruno Benicio, Saruê do Samba (Sobradinho)
Brenda Loisy, Luka Poeta do Piseiro, Banda KaipraK  (Sobradinho 2)
Mylla Sousa, Kauã Fernandes, Kleyde Ferraz (São Sebastião)


Serviço:
2ª Edição do Projeto Música nas Feiras
Data: 18 de junho a 23 de outubro de 2022
Hora: 11h às 15h
Local: feiras permanentes de Sobradinho, Sobradinho 2 e São Sebastião
Informações: @musicanasfeiras (instagram)

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Conheça Missionária Cristiane, candidata a Distrital


Com o lema "amar e acolher", evangélica conquista espaço em pesquisas espontâneas e promete trabalhar "incansavelmente por todos, sem distinção"

Conhecida em todo o Distrito Federal por desempenhar trabalhos sociais e espirituais à frente do Ministério Rhema AIC, Missionária Cristiane é uma das candidatas a deputada distrital que tem chamado a atenção nas pesquisas eleitorais. Nascida em Brasília e criada na Fercal, a evangélica concorre a uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa (CLDF) pelo partido PMN.

Ela tem 43 anos, é casada, mãe de Anna Vitória e fundadora do projeto Curados por Deus, que atende diversas comunidades do DF. 

Na pesquisa espontânea do Metrópoles/Ideia, divulgada no dia 20 de agosto, Missionária Cristiane é um dos destaques com 0,2% das intenções de voto para o cargo de deputado distrital. Ao todo, são 591 candidaturas à CLDF.

Confira, abaixo, entrevista com a candidata:

Quem é a Missionária Cristiane?

A missionária Cristiane é uma mulher cheia de feridas que vida trouxe, mas que sempre permaneceu em pé diante das batalhas pela fé e confiança que tenho em Deus. Sou esposa, mãe, cristã, filha de caminhoneiro e comerciante. Graças a Deus e a eles consegui conquistar o meu caráter e minha garra de lutar no dia a dia.

Apesar de ser cristã, costumo dizer que vivo Deus e não religião. Minha verdadeira missão é amar e acolher todos sem distinção, pois Cristo apenas amou, sem julgamentos e sem condenar aqueles que precisam de uma palavra, de uma oração, não olho a quem, apenas cumpro a minha obrigação de acolher, amar, abraçar e orar.

O que você faz?

Sempre atuei no meio político e chegou um tempo que resolvi dar uma pausa após trabalhar para alguns políticos de Brasília e ficar apenas na promessa. Deus me colocou para trabalhar em um hospital privado durante três meses antes da pandemia, Hospital Santa Helena, como auxiliar administrativo no pronto-socorro. 

Fora isso, tenho um trabalho social e espiritual que se chama Curados por Deus. Esse projeto surgiu em um grupo de WhatsApp apenas para intercessão de mulheres, mas certo dia veio a necessidade de abrir o grupo para outras pessoas, e uns sempre orando pelos outros. 

Chegou um momento que percebi que alguns irmãos estavam necessitando de alimento, a partir daí começamos arrecadar cestas básicas e distribuir para essas pessoas. Outros precisavam de dinheiro para pagar conta de água e luz que estavam cortadas, daí fazíamos vaquinhas para arrecadar o dinheiro e aos poucos esse movimento foi crescendo. Levamos hoje um refrigério para as necessidades humanas e para a alma daqueles que precisam.

O que Brasília representa para você?  

Atualmente resido em Sobradinho II com a minha família que são minha filha Anna Vitória, de 16 anos, meu Esposo Robson, e dois cachorros: Nina e Bilingo. Eu nasci e fui criada aqui, e nunca tive o desejo de sair. Brasília é um lugar que tenho muitas realizações e sou feliz.

Brasília representa parte de minha história. Nascida e criada aqui, pude viver experiências incríveis, momentos difíceis e de grandes conquistas mas que me tornaram a mulher que sou hoje. Sou orgulhosa de ser filha de Brasília!

Por que você resolveu se candidatar à Câmara Legislativa? 

Trabalhei há 12 anos na política, ajudei a eleger muitos candidatos. Hoje acompanho minha comunidade e vejo que Brasília necessita de pessoas novas que buscam a transformação.  Fui usuária do SUS e minha família ainda é, então vivo a situação que a saúde se encontra. 

Na pandemia, quando entrei no hospital privado, pude vivenciar de perto a dor de muitas pessoas e famílias. Mas estive sempre lado a lado acolhendo a dor e exaustão dos profissionais de saúde, colaboradores da recepção, limpeza, que largavam suas famílias em casa, sem saber se voltaria, arriscando as suas vidas para salvar a vida de outras pessoas. 

O que mais me doía era ver esses profissionais sendo completamente desvalorizados, tendo que trabalhar como máquinas, mas sempre dando o seu melhor. Fora isso, acompanhei muitas pessoas durante a pandemia que passaram fome, vendo aqui eu não poderia ser inerte, isso me deu mais garra e então continuei lutando ainda mais pela comunidade, pelos menos favorecidos, dependentes químicos, mulheres que sofrem violência, e sempre acolhendo as pessoas com depressão, levando oração e sem fazer distinção de pessoas! 

Aqueles que vem até a mim não tenho direito de julgar e condenar, apenas amar e acolher. Ao vivenciar tanto descaso e sofrimento, resolvi colocar o meu nome à disposição, pois eu não tenho dúvidas que posso fazer a diferença aonde eu passar e chegando na CLDF irei trabalhar incansavelmente pela população de Brasília e entorno.

Quais as suas principais bandeiras e qual a sua ligação com esses temas?

Tenho buscado ouvir a comunidade e o que a população mais pede. Nas minhas caminhadas e conversas vejo que uma das principais necessidade é a saúde, talvez possa parecer clichê, várias pessoas dizendo que vão lutar pela saúde do DF.

Entendo que pode ser um desafio, mas quero correr atrás de melhorar a saúde para a população do DF, além disso quero lutar pela valorização desses profissionais de saúde que atuam dentro dos hospitais públicos e privados, buscando melhores condições de trabalho, pois eu vivenciei até poucos dias o que é depender do hospital público quando fui levar a minha filha ao hospital. Eu sei o que é ficar 9 horas aguardando um atendimento médico em uma cadeira dura, também vivenciei dentro de um hospital privado o que é você trabalhar dia e noite e ser desvalorizado e não ter condições de trabalho.

Tenho visitado casas de recuperação de dependentes químicos, outra bandeira é atuar junto às casas de recuperação para amenizar o sofrimento dos internos e de suas famílias que sofrem tanto com essa situação. E lutar por melhorias dentro da área Norte do DF, principalmente a Fercal. Quero lutar por uma UPA, escola de segundo grau e, se preciso for, destinar emendas parlamentares e correr atrás de benefícios para essas comunidades.

Como missionária evangélica, o que você pretende fazer pela a comunidade cristã e evangélica? 

Quero firmar grande apoio para atividades sociais, não só as igrejas evangélicas, mas as igrejas que atuam no trabalho social, pretendo fortalecer esses projetos e ampliar para as comunidades que possam contribuir na capacitação dos jovens e diminuir o desemprego, e sempre aberta a sugestões.

Como você avalia atuais representantes da CLDF? O que faria de diferente? Qual legado você pretende deixar por lá?

Percebo que a visão dos atuais representantes é muito limitada, tem dificuldades na realidade de investir na população do DF, se faz muitas promessas e quese nada se cumpre. O gabinete na maioria das vezes não se engloba o povo, muitas pessoas têm dificuldade de acesso a alguns parlamentares. 

Há também falta de acompanhamento das verbas destinadas aos setores que beneficiam a população, principalmente a saúde. Quero firmar compromisso de visitar os hospitais, e vivenciar mais de perto a necessidade da população. O meu legado será de realmente escutar a população e o que tiver ao meu alcance eu lutarei até o meu último dia de mandato para ver a população bem assistida. Não quero ser mais uma representante, quero ser a representante que faz a diferença no DF.

Qual a mensagem que você quer deixar aos eleitores do DF? 

Quero dizer que não é fácil estar aqui me colocando à disposição em busca de um DF melhor. O desafio é grande, mas digo que por onde eu passar, quero fazer a diferença. Anseio buscar grandes conquistas por Brasília e todos que aqui convivem. 

Peço que pesquisem a vida dos candidatos, conheçam as suas propostas e cobrem resultados. Dê o seu voto para pessoas novas, precisamos renovar, precisamos dar lugar para mais mulheres na nossa representatividade, dar oportunidade para pessoas que têm essência e história para acrescentar em nossa cidade.

Estou à disposição para conversar, escutar e lutar pelas necessidade da nossa amada capital.

Candidata trans a deputada federal, Mari Valentim defende liberdade econômica e pauta LGBTQIA+

          



Candidata a deputada federal pelo DF, Mari Valentim (Cidadania) defende que a pauta trans não tem nenhum conflito com uma visão política de centro 

Mari Valentim é uma arquiteta, urbanista e empresária que há seis anos colocou a militância política a favor do liberalismo como um dos pontos chave de sua vida. Ela, que é candidata a deputada federal no DF com o número 2324 (Cidadania), é também uma mulher trans que acredita que é a partir das pautas econômicas em que se poderá garantir uma vida mais justa e plena para as populações de minorias políticas.

“Fiz minha transição de gênero aos 40 anos. Fiz esta revolução pessoal e a partir dela entendi melhor meu desejo de que todos possam ter liberdade e condições financeiras para viver sua vida conforme seus desejos, com suas convicções”, aponta ela.

Mari Valentim busca trazer representatividade para a política, mas sem se esquecer da competência para pensar a política a partir de um ponto de vista mais aberto. “Ser trans me traduz, mas não deve me reduzir. Sou um ser bem mais amplo do que minha identidade de gênero”, resume ela. “Tenho propostas muito concretas para as minorias, mas acredito que é preciso pensar para além de pautas soltas, indo para uma visão social e econômica mais abarcadora”, aponta.

É a primeira vez que Mari Valentim se candidata a um cargo eletivo, mas ela não é estrangeira à política. Sua carreira na militância de movimentos sociais e depois na estrutura interna do partido Cidadania lhe deram a experiência política para conseguir realizar seu objetivo: representar a população LGBTQIA+ sem deixar de enxergar a importância de lutar pela realização econômica e individual das pessoas de maneira plena.

Uma vida nova aos 40 anos

Mari Valentim afirma que vivia em uma “jaula de gênero” antes de iniciar seu processo de transição, já aos 40 anos. Apesar de sua carreira sólida e uma série de conquistas pessoais, ela considera que até então nunca tinha tido uma experiência de realização plena.

“Eu não conseguia viver minha plenitude e não tinha coragem de enfrentar os amigos, a família, o trabalho... A partir da transição, fui redescobrindo a vida, me sentindo mais plena, de minha existência ser conforme eu sempre desejei, sempre senti.”

Apesar da sensação de aprisionamento, Mari Valentim considera que a experiência de ter passado por uma transição de gênero em uma etapa mais madura de sua vida também foi uma possibilidade para que ela entendesse a importância da autonomia financeira no processo de exercício da própria liberdade.

Autonomia que começa no bolso

Ao se aproximar da realidade de outras pessoas que haviam transicionado mais cedo e enfrentado preconceitos que os privavam de oportunidades, Mari Valentim entendeu que sua estabilidade econômica tornou o processo de readequação muito mais fácil.

“Claro que nunca é tranquilo passar por uma transição, mas quando você conquista sua liberdade econômica, os desafios são menores: você tem condições de viver sua vida e ter esta autonomia", diz. Para ela, a ideia de autonomia econômica passou a ser então indissociável da liberdade de gênero e de sexualidade.

“Sem o trabalho, sem o estudo, as pessoas LGBTQIA+ tem muita dificuldade de viver sua liberdade. Uma das minhas pautas é que não existe ativismo sem que a pessoa ter grana para enfrentar a família, ter um estudo para ter uma condição de vida melhor. Não defendo as pautas LGBTQIA+ soltas, como se fossem descoladas da realidade. Precisamos pensar que toda pessoa vai muito além de sua orientação sexual ou de seu gênero”, afirma.

Militância liberal

A partir da experiência da própria transição e em contato com outras mulheres que haviam passado por jornadas semelhantes, Mari Valentim foi se aproximando cada vez mais da política. “Quando eu vivi a experiência de viver minha liberdade, assumir minha identidade de gênero, eu vi que eu tinha ali uma luta política para ser travada”, diz.

A transição iniciada aos 40 anos também deu à luz a uma pessoa muito mais engajada nas pautas de debate político, especialmente buscando evidenciar a importância de aliar a pauta econômica com a defesa da autonomia das pessoas.

“Foi assim que eu comecei a me ocupar da política, primeiro com movimentos suprapartidários, como o movimento Livres. Depois eu entrei no Lola, um movimento de mulheres liberais que está presente em 23 países do mundo. Me formei pela maior escola de formação política do Brasil, o RenovaBr... Fui me envolvendo mais e mais”, resume a candidata.

Relação com o Cidadania

A ponte que ela estabeleceu entre a filosofia política e seu exercício prático, dentro de um partido, foi firmada em 2019, quando Mari Valentim recebeu um convite para se filiar ao Cidadania, um partido que tem o centro do espectro político como base, aliando o respeito à realização econômica e a proteção do indivíduo.

“O Cidadania foi um presente na minha vida. O partido veio com uma proposta de abraçar os sociais-democratas, os liberais, reunir as pessoas que haviam se interessado pelos movimentos suprapartidários e eu aceitei de pronto o convite”, diz.

Mari Valentim participou da estrutura local do partido no DF e também no planejamento nacional do Cidadania, atuando tanto na Secretaria de Mulheres como junto à Direção Nacional desde sua filiação, em 2019. Logo depois, a candidatura dela passou a ser construída como fruto desta participação ativa no partido.

“O Cidadania é um partido que se você ler o estatuto, se você ler o campo programático, ele traduz muito o que eu desejo na militância política. Eu tenho essa posição mais pragmática, mais centrista. Uma visão de mundo moderada. Enfim, é um partido em que eu me sinto muito à vontade para atuar”, sustenta.

Principais propostas

Mari Valentim sonha em poder ser eleita deputada federal para mostrar um equilíbrio que o seu próprio número na urna antevê. O 23 do Cidadania, com o enfoque no centro político, no liberalismo econômico com um cuidado social-democrata, aliado com o 24, número por anos associado à uma marginalização da população LGBTQIA+ que ela pretende ressignificar.

Entre suas principais propostas de atuação como deputada federal, Mari Valentim elenca três eixos principais que podem ser sintetizados como: a pauta econômica, a questão fundiária e o respeito às minorias, listados nesta ordem pela candidata.

No primeiro eixo, econômico, Mari afirma defender: “a desburocratização do estado, para que o estado interfira menos na vida empresarial e afetiva das pessoas. Que possam ser pensados programas de geração de emprego e renda para criar uma economia com condições para o empreendedor crescer e formar um mercado robusto, mas que também se estabeleçam empregos dignos, distantes da precarização laboral que vivemos hoje em dia”.

Já o eixo dois, relacionado à moradia, é especialmente tocante à candidata por sua atuação profissional. “Como urbanista, eu defendo a regularização fundiária. Quero que as pessoas tenham direito às suas escrituras, à sua terra. Metade das construções no Brasil são irregulares, o que atrapalha toda a questão de alcançar a própria liberdade. Sem ter um teto para viver, ninguém pode ser livre para sonhar”, diz.

No terceiro ponto em que pretende atuar como deputada federal, Mari Valentim se coloca como representante das minorias. “Eu olho muito para as questões das pautas LGBTQIA+, das mulheres, dos povos indígenas, das pessoas negras, das pessoas com deficiência... Eu abraço muito as questões das minorias por também fazer parte delas. Pretendo ajudar a deter estes retrocessos que vivemos nos últimos anos neste governo reacionário e conservador e também ampliar direitos e empregabilidade de pessoas que se incluam nestes grupos”, conclui a candidata.

Acompanhe Mari Valentim pelo Instagram: @marivalentimdf

Setor de eventos poderá ter representante na Câmara dos Deputados

        

 


Com a proposta de criar uma secretaria especial para o segmento, Karla Vinhas concorre para deputada federal pelo PSDB no DF

Referência no ramo de decoração e locação para festas e eventos no Distrito Federal, Karla Vinhas é uma das apostas do PSDB para a Câmara dos Deputados. A empresária viveu na pele as dificuldades impostas pelo enfrentamento da Covid-19 e hoje quer representar os direitos e interesses de empreendedores e profissionais da área.

Com 37 anos, casada, mãe, cristã e defensora de pautas ligadas à educação, família e empreendedorismo, a candidata apresenta como principais propostas para o setor de eventos a criação da Secretaria de Eventos do DF, Linha de Renegociação dos Débitos, e Código de Defesa do Empreendedor. Caso eleita, ela também pretende lutar pela melhoria das condições de trabalho e regularização do segmento, tratando, por exemplo, da regulamentação de profissões que envolvem a cadeia produtiva do deste setor.

"Durante a pandemia, assim como várias empresas que viram seu faturamento cair, também busquei alternativas para sobreviver à crise causada pela Covid-19. Recebi vários 'nãos' e senti de perto a dificuldade de apoio para este setor, que foi o primeiro a fechar e o último a reabrir", afirma Karla Vinhas.

Empresas de presentes, gráficas, locação de materiais, móveis, música, decoração, organização, iluminação, fotografia, som, bebidas, comida, moda, aluguel de espaços e tantas outras áreas tiveram medidas restritivas que chegaram a atingir 97% do setor em 2020.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil), cerca de 350 mil eventos foram cancelados naquele ano, deixando de faturar ao menos R$ 90 bilhões, considerando shows, festas, congressos, rodeios, teatro, eventos esportivos e sociais. Em 2021, esse número foi de R$ 140 bilhões, com aproximadamente 450 mil pessoas demitidas.

Confira as principais propostas de Karla Vinhas:

1 Lutar pela criação da Secretaria de Eventos do DF e, assim, organizar as demandas do setor junto ao Executivo, evitando falta de lideranças como tem ocorrido até hoje.

2 Trabalhar para a aprovação de lei distrital que isenta de IPTU os salões de festas, buffets, espaços de eventos até 2026 para a recuperação dos prejuízos da pandemia.

3 Trabalhar para que o BRB crie a Linha de Renegociação dos Débitos de todas as empresas do setor de eventos com prazo de 120 meses de pagamento, 12 meses de carência, juros de 6% fixos e sem correção monetária de maneira que as empresas possam se organizar financeiramente por conta da pandemia da Covid-19.

4 Propor a criação do auxílio creche para crianças de 0 a 6 anos para que todas as mulheres que não tiverem acesso às vagas em creches públicas possam contratar pessoas para cuidar das crianças ou colocá-las em estabelecimentos privados.

5 Propor a revisão do modelo de tarifação das contas de água para que as taxas de esgotamento sanitário não sejam proporcionais ao consumo de água, dado que em diversos países do mundo é cobrado apenas o consumo de água. Para as pessoas desempregadas a mesma legislação irá isentar as pessoas do pagamento de água por se tratar de bem universal e direito constitucional à vida.

6 Lutar para a criação da Feira Anual de Eventos do DF, onde as empresas do setor e interessados terão acesso aos serviços com preços e condições adequados para contratação de batizados, casamentos, noivados, aniversários e demais festividades de maneira que o setor de eventos possa ter contratos para todo o ano em curso.

7 Batalhar para aprovar a lei federal de criação do Código de Defesa do Empreendedor e, assim, assegurar os direitos devidos para a classe empresarial que não tem apoio e amparo devido à ausência de uma legislação adequada e específica para o setor.

8 Instituir programa federal de capacitação de jovens, adultos e mulheres para reinserção ao mercado de trabalho, preferencialmente no setor de eventos com cursos e certificados profissionais emitidos e ainda que durante o curso os inscritos recebam bolsa auxílio.

9 Lutar para a criação de pelo menos uma escola técnica em cada região administrativa do DF para que, assim, as pessoas possam obter a sua qualificação para o primeiro emprego.

10 Assistência ampliada com acompanhamento, atendimento médico especializado mensal às gestantes e mães com crianças até o primeiro ano de vida afim de minimizar o diagnóstico tardio de doenças pré-existentes.


Acompanhe Karla Vinhas pelo Instagram: @KarlaVinhasBSB